Saudações pessoas!

Já passou tanto tempo não é? Pois é. Agora que tenho mais tempo venho deixar aqui mais umas coisinhas para quem não tem nada que fazer possa ficar um bocadinho entertido. O nome da rubrica mudou por uma questão de limitações, desta forma posso falar de decks mais caros, fazer reports ou simplesmente partilhar ideias. No entanto, em homenagens à rubrica anterior e, também para a transição não ser muito repentina, trago hoje um deck extremamente divertido e barato de modern para análise e sugestão. Aqui está uma sugestão para quem ainda não aderiu a modern devido ao preço do formato: 7 Land Belcher.

Pois é. Um deck de modern com apenas 7 terrenos. O plano aqui é jogar e activar Goblin Charbelcher com o mínimo de terrenos no deck possível. E se zero não for possível, ao menos que o(s) terreno(s) restante(s) seja(m) Stomping Ground, de modo que o dano causado seja o dobro.

Parecendo recorrente, não se fica screw quase nunca. Basta ter uma mana na mão inicial (quer em forma de terreno ou na forma de Chancellor of the Tangle) e ou jogar birds of paradise ou (idealmente) jogar Lay of the land, Safewright Quest ou Caravan Vigil. A partir daqui não é dificil secar o deck e ir buscar o canhão para rebentar com o oponente. Simian Spirit Guide ajuda a acelerar o processo de jogar Goblin Charbelcher mais cedo ou até jogar e activar no mesmo turno.

Como é um deck de combo pouco ou nada interactivo, é bastante provável que sofra algum dano ao inicio. Wurmcoil Engine é uma arma alternativa que ajuda a atenuar o processo e também serve como um óptimo blocker. Não é dificil de o encontrar (tal como belcher) mesmo só estanto um no deck, graças a Fabricate e Ancient Stirrings. Estas duas cartas também justificam o uso de vários artefactos em sideboard, mesmo sendo apenas um, não é dificil de o encontrar.

Em termos de sideboard, este está planeado para atrasar outros decks de combo que possam ganhar uma corrida contra nós ou para sabotar possíbilidades de não nos deixarem combar.

Pithing needle tem como principal alvo Liliana of the veil. Há outras cartas também desagradáveis, mas esta será em principio a mais jogada e mais problemática. Seguidamente estará Birthing Pod que também é um bocadinho chato.

Spellskite é bastante versátil na medida que serve contra Splinter Twin, GW Hexproof e decks que utilizem removal directo para a nossa win condition.

Autumn’s veil acho que não preciso de explicar. Basta um na medida em que basta resolver o canhão que depois para sair é mais complicado. E mesmo que saia jogamos com duas cópias de Noxious Revival de main.

Rally the horde é uma win condition alternativa que pode entrar contra quase todos os decks. A sua inclusão deve-se maioritariamente devido a cartas como Slaughter Games e coisas semelhantes, no entanto, mesmo que não as usem, não vão estar à espera de de um momento para o outro entrarem 30-40 tokens em jogo. ATENÇÃO: Ao jogarem com esta carta, lembrem-se de deixar um terreno no deck e não o secarem completamente. Caso não o façam, ao jogar a carta perdem o jogo.

Torpor Orb é óptimo tanto contra Twin como contra Pod.

Defense grid ajuda bastante o plano contra control.

Seal of primordium tem quatro cópias em sideboard pela sua enorme versatilidade no meta actual. É a escapatória contra Leyline of Sanctity e stony silence, é óptimo contra affinity, é bom contra Pod por partir Birthing Pod, é bom contra twin porque pode ser jogado logo ao segundo turno e activado quando o combo for a acontecer… Serve um pouco para tudo.

Fog por fim, é bom para atrasar os decks agressivos mais rápidos como affinity e para fazer efeito time walk ao enfrentar cartas como Tarmogoyf.

Não é óbviamente um deck de top tier. No entanto, num dia bom, este pode vencer os top tiers. É extremamente fun jogar com o deck e, para a sua construção não é preciso arranjar dois empregos. As únicas cartas mais caras são uma cópia de Wurmcoil Engine e uma cópia de Spellskite.

Tal como affinity, este deck sofre bastante para ódio depois de sideboard. Tal como affinity tem soluções para o ódio.

Espero que alguém fique inspirado a utilizar esta estratégia um dia destes. Nem que seja só para fazer alguém ter o típico choro “20 de dano com isso? Ehh como é que não te calhou nenhum terreno?”.

Obrigado,

João Marreiros